Forma e função dos cascos dos equinos

Os membros dos equinos são adaptados para locomoção em alta velocidade. A evolução da espécie ao longo dos anos inclui a simplificação da região distal do membro a um simples dígito, a redução dos componentes musculares e o desenvolvimento de estruturas tendíneas fortes, além de vários ligamentos para assegurar o comportamento autônomo e passivo dos membros.

No casco há tendões de inserção de dois músculos flexores, que são o tendão flexor digital superficial e o tendão digital flexor profundo e dois extensores, que são o tendão extensor digital dorsal e o tendão extensor digital lateral e medial.

O pé consiste de três ossos conhecidos como primeira, segunda e terceira falanges. O casco envolve a terceira falange, o osso navicular e parte da segunda falange. Os cascos se caracterizam como uma estrutura especializada, que foi projetada para resistir ao desgaste, suportar o peso e absorver o impacto.

A irrigação sanguínea do casco é feita pela artéria digital palmar, vinda da bifurcação da artéria palmar medial.O casco é dividido em pinça, quartos e talões. Os talões são a continuação traseira das barras do casco. Estas aplicam força nos talões e permitem que o casco resista ao impacto do peso quando apoiado no solo, além de possibilitar a expansão do casco. A cada momento que a ranilha suporta peso, o ângulo das barras do casco aumenta expandindo o casco e prevenindo a contração dos talões.

A sola é a superfície inferior do casco, tem como função não é suportar o peso. A ranilha é uma cunha elástica macia tem como uma das funções atuar como elemento amortecedor do impacto e auxiliar na irrigação sanguínea para o interior dos cascos.

  Fonte: http://revistas.bvs-vet.org.br/cab/article/viewFile/4835/4094  

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