Vantagens da hormonioterapia na reprodução equina

A eficiência reprodutiva sempre é bem vinda, pois há maior aproveitamento e intensificação do ritmo de melhoramento genético dos animais. Dentre os procedimentos que podem ser utilizados temos a hormonioterapia aplicada a ginecologia, uma vez que as incidências de fotoperíodo, a incidência de ovulações que variam no decorrer do ano e que limita a utilização reprodutiva das éguas levando a prejuízos consideráveis no que se trata de desenvolvimento genético e criação de novos animais.

Como as éguas são animais poliéstricos estacionais, elas apresentam ciclo reprodutivo dividido em período de competência sexual que é a estação reprodutiva, durante a primavera/verão e de incompetência sexual que é a estação não reprodutiva, no outono/inverno. Na fase que antecede a estação reprodutiva as éguas começam a ciclar, mas os cios são prolongados e anovulatórios e, na fase que segue a estação reprodutiva, vão parando de ciclar e os cios tornam-se prolongados e anovulatórios. Depois desta fase entram em um período de anestro.

O aumento do período de ciclicidade anual; diminuição do ciclo estral; aumento do número de ovulações/ciclo como consequência de embriões/ciclo; possibilidade de tornar o ambiente uterino propício ao desenvolvimento embrionário; indução de parto e abortamento; auxílio no tratamento de infecções uterinas e também contribuição na utilização de biotécnicas reprodutivas, são alguns dos benefícios oferecidos para o uso da hormonioterapia aplicada na reprodução equina.

Fonte: Revista Brasileira de Reprodução animal (2010)

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